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Vinte e um árbitros moçambicanos recebem insígnias da FIFA

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Realizou-se nesta quinta-feira, 27 de Março, a cerimónia de entrega de insígnias da FIFA a 21 árbitros moçambicanos nas categorias de Futebol de 11, Futsal e Futebol de Praia. O evento contou com a presença do presidente da Comissão Nacional de Árbitros de Futebol (CNAF), Francisco Machel, do vogal da Direcção Executiva da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), José Luís, e do Secretário-Geral da FMF, Hilário Madeira.

 

Por Artur Manhique

 

A lista de nomeados inclui seis árbitros centrais de Futebol de 11 (Celso Alvação,  Cacilda Fernando, Maria de Fátima Mabote, Hermínia Boca, António Chivavel e Simões Guambe), oito assistentes (Arsénio Marringule, Roda Mondlane, Zacarias Baloi, Venestâncio Cossa, Mércio Macaringue, Macário Gaveto, Inocêncio João e Nelsa Jeque), quatro de Futsal (Mantendane Santos Mahumane, Hilário Almoço, Alberto Pimo, Lúcio Adriano Namarroi) e três de Futebol de Praia (Dique Muxanga, Jone Chochota Armindo e Ângelo Nguenha).

 

“A partir de hoje, vamos distinguir 21 árbitros que foram preparados para apitar jogos de nível internacional. Destes, sete são novos árbitros de Futebol de 11, mas também gostaríamos de destacar a presença de três mulheres, o que demonstra o nosso compromisso com o desenvolvimento do futebol feminino e com a capacitação das nossas mulheres, tanto na gestão como na arbitragem”, afirmou José Luís.

 

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Francisco Machel, na sua intervenção, realçou o significado da distinção, apelando à responsabilidade e ao profissionalismo dos nomeados.

 

“Este é um momento de renovação, de compromisso e de celebração do trabalho e dedicação que cada um de vocês tem demonstrado ao longo das suas carreiras”, destacou Machel.

 

DEDICAÇÃO E DISCIPLINA PARA SE SER INTERNACIONAL

 

Por outro lado, o Presidente da CNAF sublinhou que o percurso para se tornar árbitro internacional exige dedicação, disciplina e resiliência, incentivando os árbitros a continuarem a investir na sua formação.

 

“O caminho para se tornar árbitro internacional exige muita dedicação, disciplina e resiliência. Continuem a investir na vossa formação, a aprender com cada experiência e a crescer como verdadeiros profissionais. O futuro do futebol moçambicano está nas vossas mãos”, completou.

 

Simões Guambe, árbitro internacional, destacou a atribuição das insígnias como um marco histórico e uma grande responsabilidade, garantindo compromisso e trabalho árduo, e Arsénio Maringue reforçou a importância da isenção e da verdade desportiva.

 

“É um marco histórico, uma honra, e representa o crescimento de mais uma responsabilidade, enquanto árbitro, em representação do colectivo e do próprio país além-fronteiras. O que devem esperar de nós é trabalho e mais trabalho, para dignificar aqueles que confiaram em nós”, afirmou Simões Guambe.

 

“É um momento ímpar. O que se espera de mim e dos meus colegas que hoje renovamos este vínculo é que continuemos a trabalhar, como referiu o meu colega Simões. Devemos encarar a nossa função com responsabilidade e isenção, garantindo sempre a verdade desportiva, pois isso reflectir-se-á na evolução de todos nós”, acrescentou Arsénio Maringue.

 

Já Mária de Fátima Mabote expressou emoção pela sua estreia e reconheceu que esta nomeação representa um passo importante na sua carreira.

 

“Agradeço, primeiramente, a Deus por me ter dado a oportunidade de estar aqui. É uma grande emoção para quem recebe esta distinção pela primeira vez. A partir de agora, espero corresponder com responsabilidade e muito trabalho”, afirmou.

A cerimónia de entrega das insígnias da FIFA decorreu no Auditório Ferdinand Wilson, na Sede da Federação Moçambicana de Futebol. (LANCEMZ)

 

 

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