O Grupo Desportivo e Recreativo Textáfrica (GDRT) manifestou nesta quarta-feira (22), discordância em relação ao comunicado divulgado pela Liga Moçambicana de Futebol (LMF) sobre o término do Moçambola 2025, alegando que as decisões tornadas públicas não reflectem o consenso alcançado na reunião entre a liga e os clubes participantes.
Por Manó Maisse
Em nota oficial enviada à LMF, o clube de Chimoio refere que a reunião realizada no passado 18 de dezembro, por via da plataforma Google Meet, contou com a presença de 13 dos 14 clubes do Moçambola e teve como ponto único a situação do campeonato. No entanto, segundo o Textáfrica, o comunicado posteriormente publicado na página oficial da LMF no Facebook apresenta conteúdos diferentes do que foi efectivamente debatido e acordado.
Entre os pontos contestados está a alegada decisão sobre a descida de clubes na tabela classificativa e a adoção de um modelo regional para o Moçambola 2026. De acordo com o GDRT, tais matérias não foram definidas de forma clara nem consensual durante o encontro. O clube esclarece ainda que, na reunião, apenas se discutiu a possibilidade de, havendo patrocinador, a participação no Moçambola 2026 obedecer a critérios financeiros, e não desportivos, contrariando o modelo tradicional da prova.
Outro aspeto criticado pelo Textáfrica é a não divulgação da acta final da reunião, documento que, segundo o clube, deveria ter sido partilhado e validado pelos participantes antes da emissão de qualquer comunicado oficial.
No fecho da nota lê-se: “ com o presente ofício, manifestamos a expectativa de que a verdade desportiva seja plenamente reposta em prol do desenvolvimento do desporto nacional”. O documento foi igualmente remetido à Federação Moçambicana de Futebol e à Associação Provincial de Futebol de Manica. (LANCEMZ)









