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Chiveve, Songo ou Tchumene: de onde sairá o campeão do Moçambola 2023?

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É já este domingo, 5 de Novembro, que será conhecido o novo campeão nacional de futebol, ou seja, do Moçambola 2023. Três equipas perfilam para a conquista do título, com o Ferroviário da Beira e o seu homónimo de Nampula na dianteira para carregarem a Taça, visto que estão empatadas na liderança da prova com 36 pontos. À espreita está a Associação Black Bulls que está com 35 pontos. Todos terão que ganhar para chegarem ao título, sendo que os “touros” dependem de uma escorregadela dos irmãos “locomotivas”.

 

Por Alfredo Júnior

 

Quando falta uma jornada para o fim do Moçambola a emoção está ao rubro, com os adeptos expectantes para ver como vai terminar a competição que iniciou a 15 de Abril e ao longo dos meses subsequentes a prova viu os artistas da bola a esgrimir os seus argumentos para chegarem ao tão cobiçado título. E há muito que não se tinha uma situação do género, em que três equipas estão com possibilidades de chegar ao almejado Canecão.

 

Vamos às contas de cada um dos três para chegar ao título.

 

FERROVIÁRIO DA BEIRA DEPENDE DE SI NO CHIVEVE

 

O Ferroviário da Beira é o líder do Moçambola 2023 e recebe no seu terreno a formação da Associação Desportiva de Vilankulo que vai chegar ao Chiveve depois de ter jogado na última quarta-feira, 1 de Novembro, para o fecho da 21ª jornada, partida em que empatou a uma bola frente ao Baía de Pemba FC.

 

Os “locomotivas” do Chiveve só precisam de vencer os seu oponentes para que voltem a erguer o troféu de campeão, tal e qual aconteceu em 2016, a única vez que a equipa do Beira se sagrou campeão nacional de futebol.

 

A equipa orientada por Hélder Duarte teve tudo para chegar a esta altura com as contas arrumadas, mas nos últimos cinco jogos registou duas vitórias, igual número de derrotas e um empate, resultados estes que atrapalharam as suas contas na caminhada ao título.

 

Nos últimos 17 jogos entre o Ferroviário da Beira e a Associação Desportiva de Vilankulo as duas equipas dividiram o número de vitórias, com cinco para cada lado, sendo que sete partidas terminaram empatadas. No mais recente confronto directo entre ambas equipas, as duas equipas terminaram empatadas a zero.

 

 

FERROVIÁRIO DE NAMPULA TEM QUE GANHAR E ESPERAR DERROTA DO HOMÓNIMO

 

Para que o Ferroviário de Nampula se sagre campeão nacional os “axinenes” (que querem repetir o feito alcançado em 2004) terão que esperar que o seu homónimo da Beira não vença o seu jogo e depois vencer em casa do campeão em título, a União Desportiva do Songo que no domingo passado ficou afastada da disputa do título após perder com o Costa do Sol por 2-0, pelo que os “hidroeléctricos” poderão estar com orgulho ferido.

 

Nos últimos 19 jogos entre as duas equipas, a vantagem pende para a União Desportiva do Songo que venceu 9 partidas, contra 6 do Ferroviário de Nampula, tendo registado 4 empates. Na primeira volta do Moçambola, os “locomotivas” receberam e derrotaram o seu oponente por 2-1, enquanto que a última partida entre ambas equipas no songo terminou com uma goleada por 5-1 infligida pela União Desportiva. 

 

Refira-se que em caso de empate pontual entre o Ferroviário da Beira e o de Nampula, a vantagem irá pender para os “locomotivas” do Chiveve que derrotaram os “Axinenes” por 3-1 na primeira volta, sendo que na segunda etapa prova o Ferroviário de Nampula ganhou por escasso 1-0.

 

BLACK BULLS ESPERA QUE FERROVIÁRIOS NÃO VENÇAM

 

Já a Associação Black Bulls não depende apenas de si para repetir a conquista do título alcançado em 2021, aquando da sua primeira participação no Moçambola. A equipa de Tchumene terá que vencer a formação do Ferroviário de Lichinga e depois ficar à espera dos resultados dos jogos no Songo e na Beira, onde só empate ou derrota dos Ferroviários interessa aos “touros”.

 

A equipa de Inácio Soares vai enfrentar um adversário que derrotou os “touros” na primeira volta por uma bola a zero, isto a 3 de Julho último, altura em que começou a derrocada da equipa que a essa altura vinha liderando a prova, o que mais tarde motivou o afastamento do técnico português no comando da equipa de Tchumene.

 

O histórico dos confrontos entre a Black Bulls e o Ferroviário de Lichinga, indica um equilíbrio, pois em cinco partidas disputadas entre ambos dividiram o número de vitórias em duas para cada lado, tendo se registado um empate.  

 

Estes são os dados que cada uma das equipas vai apresentar na entrada para a derradeira jornada do Moçambola 2023 que vai ditar o vencedor da competição e consequentemente o representante moçambicano na próxima etapa de qualificação à Liga dos Campeões Africanos. (LANCEMZ)

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