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Costa do Sol em busca da primeira vitória no Moçambola diante do líder Baía de Pemba

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Depois de um empate sem golos diante do Textáfrica e uma derrota por 2-1 frente ao Ferroviário da Beira nas duas primeiras jornadas do Moçambola 2025, o Costa do Sol procura reencontrar o caminho das vitórias quando, neste sábado, recebe o Baía de Pemba, líder do campeonato, que conta com duas vitórias em igual número de jogos.

Por Artur Manhique

Em conferência de imprensa de antevisão ao embate, o treinador dos “canarinhos”, Baciro Candé, reconheceu as dificuldades da equipa em transformar as oportunidades em golos, aspectos que o técnico guineense assumiu o compromisso de trabalhar arduamente para ultrapassar.

“Dizer que a minha equipa tem falhado no capítulo de finalização, isso é pura verdade, não é novidade para ninguém. 85% dos jogos que nós fizemos durante os 90 minutos, portanto, as oportunidades que nós criamos, basta só 10% ou 15% para poder materializar e virar, portanto, o resultado do jogo. Isso não aconteceu e continuamos a trabalhar”, lamentou o técnico.

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A maior prova futebolística do país volta a entrar em cena depois de pouco mais de 20 dias de paragem, motivada pelos compromissos da Data FIFA. Candé partilhou o impacto que essa interrupção trouxe para a preparação da sua equipa, tendo em vista o confronto diante dos “baíanos”.

“Realmente, tivemos uma paragem que é questão nacional. Está inserida a nossa selecção nacional e ao calendário da FIFA. É para dizer que a equipa, neste momento, animicamente estamos bem. Houve oscilações derivadas da paragem, isso é normal. Estamos a preparar muito bem. Portanto, este grande jogo que o Costa do Sol vai receber, esta grande equipa que é o Baía de Pemba”, disse Baciro Candé.

No último confronto antes da paragem, os “canarinhos” saíram derrotados na deslocação ao terreno dos “locomotivas” do Chiveve, e Baciro Candé acredita que os ajustes feitos durante o intervalo trarão resultados positivos.

“Pensamos que, depois do jogo da Beira, tivemos exactamente algumas relações tiradas pela equipa técnica e própria estrutura da equipa em si. Vimos que realmente precisávamos de outra coisa, além do que já tínhamos vindo a fazer. E é nesse aspecto que nós, até neste momento estavamos a trabalhar para que no sábado possamos ter outro resultado, que não é o que tivemos no último desafio”, referiu.

Apesar de reconhecer a pressão que recai sobre si, o guineense mostrou-se firme e sublinhou a confiança do grupo para mudar o rumo dos recentes resultados.

“O treinador está sempre com pressão. Nós vivemos sempre com pressão, temos de estar preparados para a pressão. O importante é termos a consciência tranquila do que estamos a fazer e termos a consciência tranquila do que nós temos à mão para trabalhar. O futebol é maratona, não é como começa, é como acaba. Confio na minha equipa, confio nos meus jogadores, confio na estrutura do Costa do Sol. Sabemos de antemão que todos nós juntos podemos, portanto, sair dessa situação. Acredito nisso. Estamos na terceira jornada, vamos disputar a terceira jornada, tudo poderá acontecer”.

O Baía de Pemba vem de uma vitória caseira por 2-1 frente ao actual campeão do Moçambola, a Associação Black Bulls. (LANCEMZ)

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