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Quinta presença no CAN com dedo de Chiquinho Conde

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Moçambique vai estar pela quinta vez no CAN-2023 e Chiquinho Conde cumpriu com a promessa de devolver a alegria aos amantes do futebol nacional que há muito não viviam momentos de grande emoção pelo triunfo dos Mambas. Chiquinho Conde volta a estar ligado a uma presença de Moçambique no CAN, depois de como jogador ter o feito em 1986 (na estreia de Moçambique na prova), tendo depois estado em 1996 e 1998.

 

Por Alfredo Júnior e Sérgio Sitóe (Fotos)

 

No final o obreiro desta qualificação dividiu os louros com o todos que trabalham no futebol moçambicano e não só, ao afirmar que "humildemente, só tenho de agradecer a todos os treinadores que trabalham com estes belíssimos jogadores que cá vêm, porque eu tenho pouco tempo para trabalhar com eles", elogiou ainda o selecionador, que deixou o relvado após o terceiro golo da equipa moçambicana, quando já passavam quatro minutos dos 90.

 

A justificação foi simples: "O momento era para os jogadores e precisava desse momento para mim", rematou Chiquinho Conde, assumindo que, como selecionador de Moçambique, ocupa a sua "cadeira de sonho".

 

"Ajudamos Moçambique e os Mambas a inverter esse paradigma", comentou ainda o antigo capitão dos Mambas e que envergou a camisola da selecção nacional durante 18 anos.

 

“O meu sonho foi sempre dignificar a selecção nacional,  hoje como treinador estou na cadeira de sonho, o meu lema é conquistar algo onde as pessoas não esperam. É nisso que faço todos dias, trabalhar arduamente, o meu foco foi levar Moçambique novamente para as grandes competições, o meu lema é conquistar algo onde as pessoas menos esperam. A maior satisfação do ser humano é viver por aquilo pelo qual está disposto a morrer, para mim Mambas é o ponto mais alto da minha carreira e existem valores muito altos na minha carreira e para mim chama-se Mambas”, disse Chiquinho Conde visivelmente satisfeito.

 

O Campeonato Africano das Nações de futebol de 2023 (CAN'2023) foi adiada devido às inundações ocorridas na Costa do Marfim, que vai acolher a 34.ª edição da competição entre 13 de janeiro e 11 de fevereiro de 2024.

 

CHIQUINHO DEVOLVE A ALEGRIA AO POVO

 

Desde que assumiu a condução dos destinos dos Mambas, Chiquinho Conde tem mudado o percurso da selecção nacional alcançando resultados que devolveram a alegria ao povo moçambicano, a começar pela qualificação ao CHAN-2021.

 

Ao longo do seu consulado, Chiquinho Conde conseguiu um feito nunca antes alcançado por um combinado nacional, ou seja, fez história para o futebol moçambicano, porquanto o triunfo na partida diante da Líbia os Mambas chegaram a primeira vitória da selecção nacional num Campeonato Africano, seja ele CAN ou CHAN, feito que valeu também, outro facto de realce que foi a qualificação aos quartos-de-final de uma competição do género.

 

 

Chiquinho Conde foi contratado para as funções de Seleccionador Nacional em Outubro de 2021, ocupando o lugar de Horácio Gonçalves que teve um consulado de curta duração à frente dos Mambas. O antigo capitão dos Mambas rubricou na altura um contrato por objectivos, nomeadamente a qualificação dos Mambas ao Campeonato Africano das Nações, de 2023, que terá lugar na Costa do Marfim.

 

Aquando do seu regresso a um cargo que tinha ocupado por um jogo em 2010 quando Moçambique defrontou Portugal na rota ao Mundial que decorreu na África do Sul, Chiquinho Conde considerou  que “é um orgulho estar aqui. É uma tarefa enorme. Uma missão patriótica que vou abraçar. Mas é também espinhosa, porque os moçambicanos estão ávidos de vitórias. Precisam de alegria. Quero poder transmitir aos atletas essa alegria, o orgulho e a satisfação de representar a selecção nacional. O futebol é o ópio do povo”, frisou.(LANCEMZ)

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