O Seleccionador Nacional, Carlos Aik, divulgou na tarde desta quarta-feira, 19 de Julho, a lista das 14 jogadoras que partem no dia 20 com destino a Kigali, no Ruanda, onde vai observar um mini-estágio antes do AfroBasket 2023. Aik explicou a ausência da experiente extremo-base Anabela Cossa que não consta da lista das convocadas por não se enquadrar no modelo de jogo a adoptar na prova.
Por Redacção LanceMZ
Eis a lista apresentada pelo selecionador: Onélia Mutombene, Delma Zita, Ingvild Mucauro, Eliotera Lhanguene, Shelsea Rafael, Nilsa Chiziane, Carla Covane, Chanaya Pinto, Dulce Mabjaia, Odélia Mafanela, Stefania Chiziane, Leia Dongue, Silvia Veloso e Tamara Seda.
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Aik explicou porquê leva 14 jogadoras à Kigali, afirmando que “o empenho das atletas deu-nos alguma dificuldades na selecção delas e porque ficamos sem o estágio na Turquia porque é lá onde havíamos de competir e determinar quais seriam as 12 eleitas, esse trabalho variantes que fazer agora no Mini-estágio que vamos fazer em Kigali que é o plano B da nossa planificação”.
AUSÊNCIA DE ANABELA COSSA
O Seleccionador Nacional explicou os critérios utilizados para a escolha das jogadoras, face à ausência de Anabela Cossa.
“O critério de convocação das atletas não é a posição em que elas ficam, nem a equipa que elas jogam. É aquilo que é o modelo de jogo que nós temos desenhado e escolhemos as pessoas que melhor achamos que vão se encaixar nesse formato, independentemente de terem ficado em primeiro ou segundo. Também nas duas equipas que foram a final na competição em que ela esteve se não forem as duas equipas, mas chegar à final na naquela situação pesa ou que pesa, se não for o 1º de Agosto ou o Interclube nos últimos 50 anos são elas que foram a final sempre”, disse Aik.
SONHO OLÍMPICO MANTÉM-SE
No mini-estágio em terras do Ruanda, a selecção nacional vai realizar três jogos, sendo o primeiro com o país anfitrião a 22 e a 23 e 24 frente ao Senegal. Aik perspetiva bons jogos para acertar os aspectos técnicos tácticos antes do AfroBasket.
“Mantem-se vivo sonho de qualificarmos nos primeiros quatro lugares para podermos ir aos pré-olímpicos, mantém-se vivo o sonho de melhorarmos a nossa última classificação e mantém-se vivo de irmos para pódio porque esse é o lugar que nos compete”, disse Aik.
Refira-se que Moçambique faz a sua estreia no dia 28 de Julho frente aos Camarões e no dia seguinte defronta a Guiné.
“Em teoria os camarões serão o adversário mais complicado na primeira fase, até porque na última vez que nos cruzarmos perdemos com elas, a Guiné é uma equipa com maior ou menor dificuldade vamos vencer e o importante era ficarmos no primeiro lugar no grupo que nos daria um dia a mais de descanso do que os nossos oponentes e seria fugir no cruzamento dos colossos do basquetebol africano, no caso seria o Senegal a Nigéria”, referiu o treinador.
As atletas consideram que o estado de espírito do grupo de trabalho é bom e esta última etapa de preparação vai permitir solidificar as bases com as quais estiveram a trabalhar em Maputo.
O Presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol garante que tudo está acautelado para a última etapa de preparação bem como para a presença de Moçambique nesta competição.
“Essas condições estão criadas para que isto efectivamente aconteça, a logística está acautelada com os nossos parceiros quer seja a TotalEnergies, Fundo de Promoção Desportiva e outros”, disse Roque Sebastião.
Moçambique terminou na quinta posição no último AfroBasket disputado nos Camarões e por duas vezes já atingiu a segunda posição, em 2003 e 2013, curiosamente em fases finais realizadas em Maputo. (LANCEMZ )