Após a reprovação do Estádio Nacional do Zimpeto pela Confederação Africana de Futebol (CAF), o ministro da Juventude e Desportos, Caifadine Manasse, reagiu em torno do assunto e garantiu que o Governo irá tratar a situação com seriedade e responsabilidade para evitar novos contratempos.
Por Artur Manhique
Manasse, afirmou que foram envidados esforços para que o jogo de qualificação para o Mundial de 2026 frente a Uganda pudesse ser realizado no país.
“Havia uma esperança por parte de todos nós, por isso pusemos atempadamente os nossos quadros para fazerem tudo o que está ao nosso alcance para que o jogo seja realizado. Tivemos a informação que tivemos, depois de termos feito todo o esforço para que o jogo fosse realizado no Zimpeto”, explicou Caifadine Manasse.
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Por lado, o ministro da Juventude e Desportos assegurou que o governo vai trabalhar afincadamente para evitar novas reprovações.
“Nós como governo, iremos olhar este assunto com muita seriedade, acima de tudo muita responsabilidade para que não aconteça e queremos também pedir aos moçambicanos paciência, ponderação neste momento, porque a decisão já foi tomada, mas como governo vamos trabalhar afincadamente para que este assunto não aconteça mais. O que nós vamos fazer é garantir que o Estádio dos Zimpeto esteja em condições para o próximo jogo, mas que também existam estádios alternativos”, disse Manasse.
Embora a possibilidade de transferir a gestão do Estádio do Zimpeto para uma entidade privada não esteja descartada, Manasse reforçou que, para já, o governo pretende assumir a responsabilidade pela infraestrutura.
“Se for para privatizar o Estádio, pode ser uma solução que se encontre, mas a solução nossa como governo é responsabilizar-nos pela nossa infraestrutura e trabalharmos para que ela esteja lá” frisou.
Confrontado sobre os possíveis desentendimentos entre a nova direcção do MJD e o Fundo de Promoção Desportiva (FPD), Manasse negou qualquer rutura, esclarecendo que o fundo continua a trabalhar em coordenação com o Ministério da Juventude e Desportos.
“O que nós vamos fazer neste momento é estar por cima do fundo, é dar o comando sobre o que nós queremos e o que nós queremos é fazer as coisas de forma diferente para ter resultados diferentes no sentido positivo e o que nós vamos fazer é o fundo, é do Ministério da Juventude e de Desportos, então sendo do Ministério da Juventude e de Desportos ela tem que continuar o fundo a promover aquilo que são as atividades da Juventude e de Esportes e é o que está a fazer até hoje. Não há problema aqui de relacionamento, é um problema mesmo de o fundo ser do Ministério”, garantiu.
De ressaltar que esta e a quarta reprovação do ENZ, obrigando a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) a procurar recintos alternativos fora do país para acolher o jogo com Uganda, a contar para a fase de grupos de qualificação ao Mundial-2026.