O Presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Feizal Sidat, assumiu que houve falhas de comunicação dos valores que deveriam ser pagos aos jogadores da selecção nacional que esteve em estágio no Algarve, em Portugal. Os Mambas observaram dois dias de greve porque exigiam que fossem pagos mais 600 dólares americanos (cerca de 40 mil Meticais) para realizar o jogo diante da Nigéria inserido na Data-FIFA.
Por Redacção LanceMZ
Os jogadores sustentaram a sua posição no que está plasmado no regulamento de premiação actualmente em vigor e que regula a relação entre o organismo máximo do futebol nacional e os jogadores ao serviço da selecção nacional, tendo em conta que a FMF fixou o valor de 600 USD para o pagamento de pocket Money e uma diária de 1500 Meticais para o caso de jogos particulares ou amigáveis em que os jogadores dos Mambas estiverem envolvidos.
“Admito que houve problemas de comunicação nesta questão dos valores a pagar aos jogadores, o que nós vamos fazer doravante é a divulgação destas questões nas nossas redes sociais e assim fica tudo bem esclarecido para que não haja nenhum mal entendido”, disse o Presidente da FMF.
No entanto, Sidat refere que a equipa técnica liderada por Chiquinho Conde, poderá ser responsabilizada por ter permitido que a greve ocorresse e que originou a paralisação dos treinos dos Mambas durante dois dias.
“A equipa técnica tem alguma responsabilidade nessa situação, porque não é normal deixarem de treinar para fazerem uma reivindicação”, disse Sidat para depois acrescentar que “há alguma responsabilidade da equipa técnica”.
Apesar do sucedido no Algarve, Sidat almeja que o entendimento entre os Mambas e FMF reine até porque “temos jogos em Novembro com o Botswana e com Argélia que são importantíssimos, pelo que não queremos nenhum tipo de distúrbios ou perturbações. (LANCEMZ)
