Recentemente distinguida como melhor árbitro do Moçambola 2024, a árbitra central Ema Novo é a principal ausência na lista dos 84 árbitros seleccionados para apitar as competições nacionais, anunciada pela Comissão Nacional de Árbitros de Futebol (CNAF).
Por Artur Manhique
Francisco Machel, o presidente da CNAF, lamentou a ausência da Ema Novo, contudo, explicou que a exclusão da MVP da última edição do Moçambola deveu-se ao facto de ter falhado nos testes físicos.
“Ema Novo falhou teste e de facto isso nos preocupa. É uma das melhores árbitros nos últimos anos e foi a mais regular da primeira volta e no fim do campeonato”, disse o dirigente da CNAF.
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Apesar da reprovação, ainda há esperança de ver Ema Novo de volta ao activo. Segundo Machel, ela faz parte de um grupo de cinco árbitros que terão direito a testes de reavaliação, facto poderá permitir a inclusão da árbitra central no grupo dos árbitros de Elite 2025.
“Temos cinco árbitros que serão submetidos a uma reavaliação: um em Chimoio, outro em Gaza, dois na Cidade de Maputo e um na província de Maputo. Se forem aprovados, poderão ser integrados. No caso da Ema, acreditamos que ela ainda pode recuperar e juntar-se ao grupo, mesmo depois do início do campeonato. Nós acreditamos que ela vai passar o teste”, referiu Machel.
Dos 84 indicados, 36 são árbitros centrais e 48 assistentes. A Cidade de Maputo é a mais representada com um total de 18, seguida pelas Províncias de Nampula e Sofala com 10 e 9, respectivamente.
“Este número representa um crescimento de cerca de 38% em relação ao ano passado, onde tínhamos 52 árbitros – 24 centrais, 28 assistentes e 9 mulheres. Aproveito para apelar a todos os nossos árbitros a manterem um elevado nível de profissionalismo, ética e compromisso, dentro e fora das quatro linhas”, reforçou José Luís, do vogal da Direcção Executiva da FMF.
Segundo os dados divulgados pela CNAF, em 2025, um total de 139 árbitros foram submetidos aos testes, dos quais 115 aprovados e 24 reprovados, correspondente uma taxa de aprovação de 82%, o que representa um maior índice de aprovações comparado aos 64% registados no ano passado. (LANCEMZ)
