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Depois de maltratar e batotar Moçambique Federação Angolana reage a acusação da FMB de sabotagem

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A Federação Angolana de Basquetebol reagiu em comunicado a acusação proferida pelo Presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol, Paulo Mazivila, que considerou de sabotagem o tratamento concedido pela sua congénere, particularmente na segunda partida do play-off de apuramento ao AfroBasket 2025. 

 

Por Redacção LanceMZ 

 

A FAB reconhece o problema com a porta do autocarro que deveria transportar a selecção do hotel onde estava hospedada ao pavilhão da Cidadela que dista cerca de 300 metros, afirmando que foi uma situação momentânea e que foi prontamente resolvida. 

 

“Entretanto, constatou-se que a selecção moçambicana, por sua livre vontade, decidiu dirigir-se a pé para o pavilhão que distava cerca de 300 metros do hotel. O motorista do autocarro ainda intercetou a comitiva moçambicana no percurso e convidou-a a entrar no autocarro, tendo aquela decidido prosseguir o caminho para o pavilhão pelos seus próprios meios”, escreve a FAB.

 

A Federação Angolana de Basquetebol refuta qualquer falta de cuidado na organização da prova e insinuações de que sujeitou a delegação moçambicana deslocar-se a pé para o Pavilhão.

 

“Particularmente, a FAB repudia veementemente as afirmações do Presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol que de forma leviana e despropositada acusou a FAB de "sabotagem" da selecção moçambicana num comportamento que traduz uma acusação falsa e injuriosa que é indigna de um presidente de uma

Federação de um país irmão”, lê-se no comunicado assinado por José João Moniz da Silva, Presidente da FAB. 

 

Quanto as condições de hospedagem que também foram criticadas por Mazivila, José João Moniz da Silva escreve que foram as mesmas atribuídas à selecção anfitriã, recordando uma dívida que a FMB tem para com a sua congénere angolana, aquando da realização do AfroCAN 2024.

 

“Devemos ainda salientar, em reposta às afirmações do Presidente da FMB que a selecção moçambicana teve exactamente as mesmas condições de alojamento e logísticas da nossa própria equipa nacional. E acrescentamos que a FAB disponibilizou todas estas condições sem que a Federação Moçambicana de Basquetebol tivesse procedido ao pagamento da dívida do AFROCAN e das diárias a que estava obrigada, para o Apuramento, nos termos do Regulamento da Prova e da FIBA”.

 

José João Moniz da Silva considera as acusações de Paulo Mazivila como sendo falsas, inprudentes e irresponsáveis. 

 

“Neste contexto, a Federação Angolana de Basquetebol entende desvalorizar estas afirmações falsas, imprudentes e irresponsáveis, valorizando o sucesso da organização angolana e a forma valorosa como ambas as selecções competiram, propiciando um espectáculo desportivo que valorizou e prestigiou o basquetebol feminino africano”. (LANCEMZ) 

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