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Caló recorreu a um Rifel para abater touros

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O treinador do Ferroviário de Maputo, Carlos “Caló” Manuel, recorreu a uma arma secreta que saltou do banco, de nome Rifel, para abater os “touros” que só a passagem da 18ª  jornada é que sentiram o sabor amargo de uma derrota no Campeonato Nacional de Futebol – Moçambola 2024. Num jogo disputado sob signo de equilíbrio, verificou-se o que o treinador da Black Bulls, Hélder Duarte, já antevia no que a prestação da sua equipa diz respeito, ou seja, os “touros” demonstraram uma certa fadiga provocada pela recente viagem ao Congo-Brazzaville. 

 

Por Alfredo Júnior, José Zangado e Sérgio Sitoé (Fotos)

 

Depois de garantir a qualificação a fase de grupos da Taça CAF, a Black Bulls voltou a realizar jogos do Moçambola 2024 e teve no Ferroviário de Maputo como o adversário na retoma da disputa de provas internas e o treinador dos “touros” foi obrigado a fazer alterações no seu 11, deixando no banco de suplentes jogadores como Nené, Stephen e Hammed que têm sido regulares na equipa da Black Bulls, ainda assim foi Amete a tirar o primeiro remate da partida, mas fraco para defesa fácil de Guirrugo. 

 

Os “locomotivas” entraram a todo vapor com intuito de chegar ao golo o quanto antes e apostou em remates de meia distância para tentar enganar o guarda-redes Ernan Siluane, tal como foi o remate de Nelson Manuel que saiu ao lado da baliza.

 

Sumbana era o homem irrequieto no ataque da equipa da casa e numa das situações foi carregado em falta. Bororo foi chamado a cobrar o livre e obrigou a um golpe de rins por parte do guarda-redes Ernan que tocou a bola com a ponta dos dedos e ainda viu o travessão negar aquele que poderia ter sido o golo inaugural na contenda. 

 

Com o Ferroviário de Maputo a ser a equipa mais ofensiva na partida, a primeira parte chegou ao fim com o nulo a prevalecer.  

 

A segunda parte começou com os adeptos dos “locomotivas” da capital do país a reclamarem uma grande penalidade, após o atacante Raymond cair na área de baliza, mas não houve qualquer toque de Ernan que pudesse levar o árbitro Dique Muchanga a assinalar um penalty. 

 

Pouco depois, Sumbana trabalhou bem pela esquerda e serviu de bandeja a Celso que não teve arte nem engenho para poder rematar de forma certeira para a baliza dos “touros”, cuja defensiva já estava atabalhoada. 

 

Na resposta, a Black Bulls chegou à área de baliza contrária, mas Ejaita não teve jeito suficiente para enganar o guarda-redes Guirrugo que viu o remate tirado pelo atacante dos “touros” a sair ao lado da sua baliza. 

 

A resposta dos “locomotivas” foi através de um contra-ataque que contou com a participação de dois jogadores que saíram do banco com Laque a fazer a assistência e devolver a bola para Rifel que actuou que nem uma arma mortífera, ao disparar para o fundo das redes, batendo o guarda-redes  Ernan que foi recolher a bola no fundo das suas redes. Festa para a claque Vata Xanisseka que aguardava por este momento para soltar o seu grito de alegria. Estavam jogados 75 minutos. 

 

Feridos no seu orgulho, os “touros” foram à busca do golo de empate, com Kadre a tirar um centro remate que quase traía ao guarda-redes Guirrugo que foi a tempo de desviar a trajectória da bola. Pouco depois foi na sequência de um pontapé de canto cobrado por Fidel, com a bola a ser desviada por Ezequiel, mas outra vez o guardião “locomotiva” demonstrou atenção entre os postes, evitando um auto-golo.

 

Já em cima dos dez minutos de compensação concedidos pelo árbitro Dique Muchanga, Kadre tirou um remate cheio de intenção, mas encontrou a pronta resposta do guarda-redes Guirrugo que conseguiu segurar a magra vantagem que deu vitória à equipa do Ferroviário de Maputo, naquela que é a primeira derrota da Black Bulls no Moçambola 2024. (LANCEMZ)

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