O treinador guineense Baciro Condé, foi na manhã desta segunda-feira, 17 de Fevereiro, apresentado como novo técnico da equipa sénior masculina de futebol do Costa do Sol num contrato válido por 1 ano. Na sua apresentação, o antigo seleccionador da selecção da Guiné-Bissau afirmou que a proposta da direcção “canarinha” foi promissora e sente-se confiante para conduzir o projecto.
Por Artur Manhique
“Quando recebi o convite, analisei, vi que é um convite risonho e promissor, que me dá condições, me dá confiança de poder vir, portanto, trabalhar em Moçambique. Sei que sou capaz de fazer parte desse projecto, sou capaz de tentar materializar esse projecto, foi a razão de ter aceito esse convite”, disse Baciro Condé.
Longe das principais conquistas desde a época 2019, Baciro Condé sublinhou que a união de todos no clube é crucial para alcançar a principal meta que passa pela conquista do título do Moçambola.
“Penso que todos nós do Costa do Sol, a direcção, equipa técnica, jogadores, simpatizantes, sócios, todos que gostam do clube, podemos unir à volta do Costa do Sol para podermos conseguir exatamente o que nós queremos desde 2019, penso que temos condições para isso”, destacou o novo treinador dos “canarinhos”.
CONQUISTAR TÍTULOS É O OBJECTIVO
Segundo Alberto Banze, Presidente do Costa do Sol, a escolha do novo treinador não se baseou numa avaliação criteriosa de vários candidatos, na qual Baciro Candé foi considerado o mais adequado às ambições do clube.
“Nós, como Costa do Sol, a nossa filosofia de escola de treinador não depende da naturalidade, não depende do país, não depende da língua, não depende da cor, da raça. Não fomos logo à primeira, só para o mister Condé, tínhamos uma lista muito grande de candidatos e depois colocamos na balança e fomos vendo todas as vantagens e desvantagens de cada um e chegamos à conclusão de que o mister Bacilo Condé é que satisfaz aquilo que são as nossas ambições”, explicou Alberto Banze.
ADEPTOS RETICENTES
Apesar do entusiasmo com a chegada do técnico guineense, os adeptos e sócios “canarinhos” manifestaram preocupação com a duração do contrato, que acreditam ser insuficiente para adaptação.
“O meu ponto de vista é que um ano vai ser um pouco complicado para ele dizer que vai ganhar título porque ele primeiro tem que se adaptar ao próprio campeonato, adaptar-se para os próprios jogadores, adaptar-se para a vida do clube”, disse Sebastião Chirindze, sócio do Costa do Sol.
“A contratação para nós é bem-vinda, o que me deixa assim é o contrato em si. Um ano, para mim, é pouco porque vamos exigir logo o campeonato. Para mim, o contrato tinha que ser neste a dois anos”, confessou o adepto Faruk Gulamo.
“Ele tem um historial que qualquer adepto, qualquer sócio, qualquer entendedor de futebol iria apostar nele para os próximos anos. Para mim, deveria ser dois anos de contrato”, completou Carlos “Peruca”.
De referir que o arranque do Campeonato Nacional de Futebol está previsto dia 29 de Março. (LANCEMZ)