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Adelino Xerinda apela união da família “alvi-negra” e garante que o clube está saudável

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O vice-presidente do Grupo Desportivo Maputo, Adelino Xerinda, garante que, apesar de estarem abalados pela decisão de renúncia do até então presidente do clube, Paulo Ratilal, reforça que o clube está saudável. As declarações foram feitas na tarde desta sexta-feira (08) na conferência de imprensa que teve lugar nas instalações do clube.

 

Por Redacção LanceMZ 

 

Os restantes elementos de direcção do clube centenário da baixa da cidade de Maputo. mostraram-se surpreendidos com a decisão tomada por Paulo Ratilal que dias antes tinha estado reunido com os sócios em preparação da Assembleia Geral que deveria ter tido lugar no ;ultimo sábado, 9 de Janeiro.

 

"O clube está saudável, estamos abalados (com a decisão) porque esperávamos que talvez fosse feita em Sede da Assembleia Geral porque é lá onde o senhor Paulo Ratilal foi eleito pelos sócios, mas respeitamos a decisão dele e vamos tomar conta do barco até a realização das eleições no dia 16 de Março", disse Adelino Xerinda.

 

Por outro lado, Xerinda apelou a família "alvi-negra" sobre a necessidade de se unir e da importância da comunicação entre a direção e os sócios e membros simpatizantes do clube centenário.

 

"Neste momento, só nos resta dizer que precisamos de união, e quero acreditar que, pelo que temos estado a acompanhar nos últimos dias, a união está a chegar, e temos mais uma oportunidade no dia 16 para nós mostrarmos não só àqueles que são simpatizantes e sócios do GDM, mas, a toda comunidade desportiva", disse o vice-presidente.

 

ASSEMBLEIA GERAL MARCADA PARA SÁBADO

 

Para a Assembleia Geral agendada para o próximo dia 16 do mês em curso, Xerinda, explicou que a Assembleia tem o objectivo de fazer valer os estatutos do clube, reestruturar a direcção, preencher as vacaturas e estabelecer um plano para começar a trabalhar.

 

"O clube está a competir em todas as modalidades, as camadas de formação, a equipa principal futebol bem como de basquetebol já estão a trabalhar em todos os escalões, já há uma organização bem visível em termos de competitividade, as coisas estão a andar, vamos apresentar o que precisamos para estar melhor, e vai caber aos sócios tomarem a decisão", concluiu.

 

Para a Assembleia Geral remarcada para o dia 16 de Março foram elencados os seguintes pontos de agenda: Apresentação e deliberação atinente a Renúncia do Presidente da Direcção; Análise e proposta da marcação da Assembleia Extraordinária para a eleição dos  novos corpos gerentes para o término do actual mandato; Apresentação da proposta e eleição da comissão de gestão das eleições.

 

Até a realização das eleições, Adelino Xerinda, juntamente com o Secretário-Geral, Bruno Pimentel e o Celso Sitoé, estarão em frente da liderança da direcção. (LANCEMZ)

 

“Renúncia de Ratilal é tardia” – Lourenço Samuel, Sócio Desportivo Maputo

 

“Para mim a renúncia de Paulo Ratilal já foi tarde, pois já havíamos sugerido a ele para colocar o lugar à disposição. Já tínhamos a intenção de criar uma Comissão de Gestão para melhor conduzir os destinos do Grupo Desportivo que desde a chegada de Ratilal não tem melhorado a sua situação. Vamos sentar, toda massa associativa para definirmos o futuro do clube”  

 

“Fez bem em apresentar a renúncia” – Ariel, Sócio Desportivo Maputo

 

“Ratilal fez bem em apresentar a sua renúncia, já tínhamos a ideia de na Assembleia Geral que estava agendada para sábado, dia 9 de Março, forcar a sua renúncia e ele antecipou-se aos sócios. Lembrar que desde a primeira hora em que ele assumiu a direcção do clube a sua liderança foi contestada pelos sócios, sobretudo o que estão afectos à claque Raça “Alvi-negra”.

 

“Não estava preparado para dirigir o GDM” – Souzinho Mahumane, Sócio Desportivo Maputo

 

“O presidente que renunciou não estava preparado para enfrentar as dificuldades do Desportivo Maputo, é bem sabido a nível nacional que o GDM enfrenta problemas financeiros, porque não tem nenhuma empresa patrocinadora. Ele chegou ao clube sabendo dessas dificuldades, mas por não conseguir responder as exigências dos sócios foi obrigado a colocar o lugar à disposição”.

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