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Pedro Nhatitima dirige Comissão de Inquérito criada pela SED para aferir imbróglio entre Mambas e FMF

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Pedro Sinai Nhatitima que é Juiz Conselheiro do Tribunal Supremo, instituição na qual também é Porta-Voz, foi indicado para presidir a Comissão de Inquérito Independente criada pela Secretaria de Estado do Desporto para apurar as causas dos incidentes ocorridos na Argélia, à margem da realização do CHAN 2022, envolvendo a Selecção Nacional de Futebol “A” e a Federação Moçambicana de Futebol (FMF).

 

Por Alfredo Júnior

 

Nhatitima vai dirigir uma comissão composta por 13 membros que terá a missão de determinar eventuais responsabilidades, bem como propor a adopção de medidas que possam prevenir a ocorrência dos mesmos factos ou similares aos ocorridos em Argel, cidade em que os Mambas protagonizaram uma reivindicação exigindo que o prémio pela qualificação aos quartos-de-final do CHAN fosse definido em função de 60% dos 400 mil Dólares americanos (cerca de 26 milhões de Meticais) atribuídos pela Confederação Africana de Futebol (CAF) a todas selecções que transitaram para a segunda fase da prova ganha pela Argélia.

 

O Presidente da Comissão de Inquérito indigitada pelo Secretário de Estado do Desporto, Gilberto Mendes, para além de ser conhecedor do direito, Pedro Sinai Nhatitima foi desportista de alta competição, tendo sido basquetebolista representando clubes como Costa do Sol, Rodoviário e Conseng, não tendo registo de uma passagem pela Selecção Nacional, para além de ter sido Vice-presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol, no elenco presidido por Ilídio Caifaz.

 

Refira-se que Pedro Sinai Nhatitima foi indicado como membro da Comissão de Inquérito nomeada pela Federação Moçambicana de Futebol no sentido de apurar responsabilidades para posterior tomada de medidas disciplinares pelo órgão competente da FMF.

 

PESOS PESADOS FAZEM PARTE DA COMISSÃO

 

Outras 12 figuras fazem parte da Comissão de Inquérito Independente, que reúne figuras ligadas ao desporto representando os jogadores de futebol no activo e veteranos, treinadores, gestores desportivos, imprensa desportiva, comité olímpico e paralímpico, bem como elementos ligados à Secretaria de Estado do Desporto.

 

Para além de Pedro Nhatitima fazem parte desta comissão os seguintes membros: António Munguambe (antigo Director do Instituto Nacional do Desporto) – Vice-Presidente da CII; Carlos Tembe (antigo Chefe de Departamento Jurídico do Ministério da Juventude e Desportos) – Relator; Francisco da Conceição (Director Nacional do Desporto de Rendimento); Amélia Cabral Chavana (Directora Geral do Fundo de Promoção Desportiva, FPD); Gerson Mubai (Inspector Sectorial Adjunto do Desporto); Mahomed Valá (Representante do Comité Olímpico de Moçambique); Zeca Chauque (Presidente do Comité Paralímpico de Moçambique); Rui Évora (Representante Associação Moçambicana de Treinadores de Futebol);  António Marinho Gravata (Presidente do Sindicato dos Jogadores de Futebol de Moçambique); José Gabriel Dava (Presidente da Associação Moçambicana de Gestores Desportivos); Adão Matimbe (Presidente da Associação Moçambicana de Informação Desportiva); e Ângelo Matenene (Representante Associação Moçambicana de Veteranos de Futebol).

 

Esta Comissão de Inquérito Independente terá 30 dias, ou seja, de 9 de Fevereiro a 10 de Março, para trazer a público o que de facto aconteceu em Argel e apurar responsabilidades, tendo em conta que este caso manchou o bom nome de Moçambique além-fronteiras.  (LANCEMZ)

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