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Mambas iniciam operação CAN-2023 dentro de duas semanas

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Arrancam, dentro de duas semanas, os trabalhos de preparação dos Mambas, rumo ao Campeonato Africano das Nações, CAN 2023, a ter lugar entre 13 de  Janeiro e 11 de Fevereiro de 2024, na Costa do Marfim. O Seleccionador Nacional, Chiquinho Conde, já elaborou o plano de trabalho submetido à Direcção da Federação Moçambicana de Futebol para a devida aprovação.

 

Por Redacção LanceMZ

 

 O anúncio foi feito pelo Seleccionador Nacional, Chiquinho Conde, segundo o qual serão convocados doze atletas que actuam no Moçambola, para se juntarem aos outros que jogam fora do país. Aliás, no final do jogo em que Moçambique perdeu com a Argélia, para a segunda jornada da fase de apuramento ao Mundial 2026, Chiquinho Conde já adiantava que os trabalhos iriam começar com os jogadores que militam internamente por estarem no defeso.

 

“Preocupa-me que tenhamos um CAN em Janeiro e tenhamos o primeiro jogo com o Egipto a 14, visto que o Moçambola terminou há uma semana. A Taça de Moçambique vai terminar no próximo fim-de-semana e depois teremos os jogadores a entrarem para o defeso. Convoco sempre um grupo de 12 jogadores do Moçambola, não sei como vou gerir isso visto que os atletas estarão sem competição”, disse na ocasião o timoneiro dos Mambas.

 

Falando no último domingo, na Beira, após assistir à Final da Taça de Moçambique, prova ganha pela Associação Black Bulls, Chiquinho Conde disse estar já pronta a lista dos pré-convocados para a operação CAN-2023.

 

O presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Faizal Sidat, fez saber que os Mambas viajam a 02 de Janeiro, para a capital do Costa de Marfim, Abidjan, para o estágio que antecede o início da competição máxima do futebol africano.

 

Moçambique integra o Grupo B e vai enfrentar, na primeira fase da competição, Cabo Verde, Gana e Egipto.

 

NATURALIZACÕES PARA REFORÇAR MAMBAS

 

Para fazer face a falta de ritmo de alguns jogadores que acutam internamente, Chiquinho Conde projecta aumentar na sua lista o número de jogadores naturalizados, por forma a que os Mambas tenham outra postura nesta competição.

 

“Se calhar vamos ter que naturalizar alguns jogadores e introduzir na equipa já que os que estão na Europa estarão em competição, é de facto um trabalho árduo idealizar e pensar sobre este tema, pois nota-se que o nível competitivo entre os jogadores locais e os que militam fora é diferente, mas é esse o leque dos jogadores que nós temos”, referiu o treinador após o jogo com a Argélia.

 

O treinador foi mais fundo em relação a este tema das naturalizações dos jogadores: “acho que todos jogadores querem ir ao CAN e até aparecem jogadores que querem ser naturalizados e que querem participar nessa prova, pena que para desbravar caminho não apareciam e agora que é ‘filete mignon’ já aparecem. Tenho um princípio próprio em relação a esta questão: a primeira premissa para jogar na selecção é que sejam moçambicanos e a segunda é que tenham qualidade. É que não é pelo facto de um ter olho verde e outro azul e estar disponível daí ter que obrigatoriamente jogar pela selecção. É preciso fazer um trabalho de scouting, observar vezes sem conta para ver se de facto esse jogador pode ser mais valia ou não. Viram no caso do Chande que foi naturalizado e jogou, depois o quê aconteceu? Pelo que os jogadores devem ser observados para serem integrados na selecção. No futebol ninguém dá nada a ninguém, tem que se conquistar, surgiram mais jogadores que podem ser naturalizados, mas deverão ser observados pela nossa equipa técnica”. (LANCEMZ)

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