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Já não se fala português no CAN-2023: Cabo Verde e Angola não seguem para as meias

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A África do Sul está nas meias-finais da Taça das Nações Africanas (CAN2023) de futebol, travando Cabo Verde e marcando encontro com a Nigéria, com a Costa do Marfim também apurada no sábado após bater o Mali. Angola caiu aos pés da Nigeria que voltou cativar serviços mínimos ao vencer por 1-0, enquanto que a República Democrática do Congo eliminou a Guiné ao vencer por 3-1.

 

Por Redacção LanceMZ

 

Os noventa minutos do tempo regulamentar não chegaram para resolver nenhum dos dois duelos dos 'quartos' realizados no domingo, com a África do Sul a passar só nos penáltis e a anfitriã Costa do Marfim a garantir a sua vaga já no tempo de descontos do prolongamento.

 

Na decisão a partir da marca dos onze metros, Cabo Verde só marcou uma das cinco grandes penalidades convertidas e perdeu a hipótese de estar, pela primeira vez, entre os semifinalistas, tal como aconteceu a Angola na véspera, após ser derrotada pela Nigéria.

 

Já a África do Sul volta, 24 anos depois, a marcar presença nas 'meias', depois de ter vencido a competição em 1996 (frente à Tunísia) e ter sido finalista vencida em 1998 (o Egito sagrou-se campeão).

 

E os sul-africanos bem podem agradecer a inspiração do guarda-redes Ronwen Williams, que impediu por mais de uma vez que os 'tubarões azuis' chegassem ao golo, como fez aos 90+2 ao defender um forte remate de Gilson Benchimol (jovem avançado do Benfica B), forçando o empate a 'zero', para depois bloquear quatro penáltis na decisão.

 

COSTA DO MARFIM VENCE EM CIMA DO APITO DO PROLONGAMENTO

 

No outro jogo do dia, a Costa do Marfim sofreu mas venceu o Mali, e vai agora defrontar a RD Congo, num duelo de antigos campeões.

O extremo Adama Traoré, desperdiçou uma grande penalidade aos 16 minutos, cedendo aos 63 o seu lugar a Dorgeles Nene, que aproveitou a oportunidade e marcou o primeiro golo do jogo aos 71 minutos.

 

Simon Adingra, em cima do minuto 90, evitou a eliminação da Costa do Marfim, forçando o prolongamento, que terminou de forma 'dramática' com o tento de Oumar Diakité, aos 120+2.

 

Os 'elefantes', que jogam em casa a mais importante competição de seleções africanas, têm dois títulos (1992 e 2015), o mesmo número da RD Congo, que levantou o troféu em 1968 e 1974, e que, na sexta-feira, bateu a Guiné, por 3-1, estando o embate entre ambos marcado terça-feira.

 

E é nesse mesmo dia que a Nigéria, campeã em 1980, 1994 e 2013, e que bateu por 1-0 a seleção angolana nos 'quartos', impedindo a seleção treinada pelo português Pedro Gonçalves atingir pela primeira vez as 'meias' da competição, vai enfrentar a África do Sul, ‘carrasca’ de Cabo Verde.

 

NIGÉRIA ELIMINA ANGOLA

 

A Nigéria, campeã em 1980, 1994 e 2013, bateu por 1-0 a seleção angolana, que, tentava chegar pela primeira vez no seu historial às ‘meias’ da mais importante competição de seleções africanas.

 

A Nigéria, apurou-se sábado para as meias-finais da Taça das Nações Africanas (CAN2023) de futebol, impedindo Angola de fazer história, enquanto a RD Congo também seguiu em frente, na prova a decorrer na Costa do Marfim.

 

A Nigéria, campeã em 1980, 1994 e 2013, bateu por 1-0 a seleção angolana, que tentava chegar pela primeira vez no seu historial às ‘meias’ da mais importante competição de seleções africanas.

 

Em Abidjan, um golo de Ademola Lookman, aos 41 minutos, resolveu o embate com Angola e reforçou o sonho do título dos nigerianos, uma das grandes surpresas da prova.

 

Apesar da seleção nigeriana ser, historicamente, uma das principais equipas africanas, a verdade é que chegou à Costa do Marfim em crise, com José Peseiro em ‘maus lençois’ e sem qualquer apoio da federação local, organismo que publicamente assumiu o desejo de despedir o técnico português, embora não o pudesse fazer por motivos financeiros.

 

RD CONGO ELIMINA GUINÉ

 

Por seu lado, a RD Congo, outro ex-campeão (1968 e 1974), bateu a Guiné, por 3-1.

 

Também em Abidjan, a RD Congo ainda esteve a perder, com um golo de Mohamed Baio, aos 20 minutos, que converteu com sucesso uma grande penalidade a castigar falta de Mbemba.

 

O antigo central do FC Porto redimiu-se pouco depois, aos 27 minutos, e refez a igualdade, com a RD Congo a partir para um vitória justa, com Wissa, de penálti, aos 65, e Masuaku, com um excelente livre direto, aos 82, a confirmarem a superioridade no marcador. Nas ‘meias’, o adversário da RD Congo será a anfitriã Costa do Marfim. (LANCEMZ)

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