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Gabriel Júnior faz balanço positivo do Africano de Boxe e Moçambique confirmado no pódio pela AFBC

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Moçambique foi declarado pela Confederação Africana de Boxe (AFBC) como o vencedor absoluto do Campeonato Africano de Boxe de Elite decorrido em Maputo, com um total de sete medalhas, sendo cinco de ouro e duas de prata, seguida da Argélia que teve ao todo 15 medalhas, sendo 4 de ouro, cinco de prata e seis de bronze, segundo a tabela classificativa oficial divulgada pelo organismo máximo do pugilismo em África.

 

Por Alfredo Júnior e Jaime Machel (Fotos)

 

Com efeito, na carta endereçada a Federação Moçambicana de Boxe a AFBC faz saber que Mocambique foi o campeão absoluto, ao somar as medalhas ganhas ambos sexos, dando ênfase as medalhas de ouro, destacando-se o facto de em masculino ter sido declarado campeão com três medalhas de ouro e duas de prata, enquanto que em femininos se posicionou em segundo com duas de ouro e uma de prata.

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Com este comunicado a AFBC desfaz os equívocos degustados no final do campeonato que obrigaram a organização a atribuir dois troféus um a Mocambique e outro a Argélia, sendo que este pia reclamava o título de campeão absoluto, apesar de apenas ter ganho uma medalha de ouro em masculinos e três em femininos.

 

GABRIEL JÚNIOR FAZ BALANÇO POSITIVO DO AFRICANO

 

No final desta competição, o Presidente da Federação Mocambicana de Boxe, Gabriel da Barca Júnior, faz um balanço positivo da organização do Campeonato Africano de Boxe de Elite decorrido durante uma semana em Maputo.

 

“Já ganhamos tudo que havia por ganhar na região, em África e ao nivel intercontinental e agora só nos a cereja no topo do bolo que é uma medalha olímpica para fechar o ciclo”, disse Gabriel Júnior.

 

Sem grandes apoios, tanto do sector público como do privado, o Presidente da Federação Moçambicana de Boxe, Gabriel da Barca Júnior, decidiu abraçar o desafio que foi assumido timidamente pelas entidades governamentais que respondem pelo desporto no país, que aceitaram a ideia apresentada pelo Presidente da Confederação Africana de Boxe, mas com um pé atrás dado o tempo escasso para a sua preparação.

 

VEJA AS FINAIS EM FEMININOS GANHAS POR MOÇAMBIQUE

“Foram milhões e milhões de Meticais, mas sobre os apoios gostava de hoje comemorar e numa próxima oportunidade falar dessa questão, mas há uma coisa que gostaria de dizer: temos tudo para conquistar, para vencer, mas precisamos de sentir que as pessoas que realmente nos podem dar a mão estejam connosco porque resultados destes tem que trazer orgulho para qualquer pessoa do nosso país. Gostava muito que olhassem para este campeonato e pensassem se não vale a pena capitalizar quem está a fazer a diferença”, considerou Gabriel Júnior.

 

APELO AO INVESTIMENTO NO BOXE

 

Para alem dos resultados desportivos que culminaram com a intenção de cinco medalhas de ouro e duas de prata, Gabriel Júnior, destaca a formação de árbitros e treinadores e realização do congresso da Internacional Boxing Association África. O Presidente da Federação considera ser pertinente apoiar quem apresenta resultados positivos para o país, sobretudo aos atletas que tem demonstrado o seu potencial.

 

“Uma modalidade que está a colocar Moçambique no topo é um filho que merece estar no quadro de honra, merece ter apoio, o boxe neste momento é uma modalidade que merece atenção e não se pode ficar indiferente perante todos esses resultados sob risco de as pessoas em algum momento passarem vergonha, porque estes miúdos estão a fazer acontecer é preciso segurar e das condições para que a gente no futuro traga um troféu olímpico, aqui estão as provas das suas potencialidades e fazer é melhor que falar, pelo que quero agradecer pessoas como a Lurdes Mutola ou a Ruby Minning que não medem esforços e apoiam e percebem que aqui está o futuro para os próximos Jogos Olímpicos. Eu gostava muito que prestassem atenção a está modalidade e abrissem os cordões à bolsa porque nós estamos em alta”, comentou o Presidente da Federação de Boxe.

 

VEJA AS FINAIS EM MAACULINOS GANHAS POR MOÇAMBIQUE 

O Campeonato Africano de Boxe de Elite foi destinada a atletas nascidos entre 1982 e 2003, tendo contado com a participação de 179 pugilistas, sendo 58 femininos e 121 masculinos, provenientes da 24 países, dos quais no mínimo 18 saíram de Maputo medalhados. Ao todo o campeonato proporcionou 155 combates excitantes. (LANCEMZ)

 

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