Foi em Algarve, em Portugal, onde os Mambas estão a observar um estágio inserido na Data-FIFA, que Chiquinho Conde acompanhou o sorteio que ditou que Moçambique estará integrado no Grupo B do CAN-2023, a par das selecções do Egipto, Gana e Cabo Verde. Reagindo ao sorteio em entrevista à imprensa da Federação Moçambicana de Futebol, o Seleccionador Nacional considerou que os Mambas são uma selecção “outsider e que não tem nada a perder”, perante adversários que “serão difíceis”, apostando no “trabalho árduo e humildade para reduzir a assimetria”.
Por Redacção LanceMZ
Conde começou por considerar que o “sorteio dita as equipas as equipas que estão ligadas a essa competição e chegado a esse nível não estávamos à espera que fosse um grupo fácil, pois as selecções que estão na prova são fortes, umas mais fortes que as outras e nós também nos intitulamos fortes porque conseguimos essa qualificação por mérito”.
Os adversários como o Egipto e Gana que já conquistaram o CAN não assustam ao Seleccionador Nacional que recorda que os Mambas já estão habituados a enfrentar grandes selecções continentais.
“No passados disputamos a qualificação defrontamos o Senegal e na nossa casa demonstramos que temos potencial, com humildade e se tivermos todos jogadores a bom nível podemos encurtar essa assimetria, estás selecções são habitués nesta prova, já enfrentei o Gana enquanto jogador, com Egipto também defrontei em 1986 e agora vou ter privilégio de disputar como treinador, pelo que vamos estudar os adversários com calma, concentrados e trabalhar arduamente poderemos fazer um bom campeonato, somos outsiders e não temos nada a perder, por isso com humildade que é apanágio deste grupo de trabalho vamos trabalhar com afinco para passar para a outra fase”, referiu Chiquinho Conde.
Conde aposta na melhor preparação e no trabalho árduo como a principal arma dos Mambas para poderem chegar a bom porto neste Campeonato Africano da Costa do Marfim. “Quem chega a esta fase final está sujeito a defrontar as melhores selecções de África e nada é fácil. São adversários difíceis, habituados a estas andanças. Teremos antes dessa fase jogos com Angola na sexta-feira e depois com a Nigéria no Algarve, depois teremos jogos com o Botswana e Argélia para a qualificação para o Mundial, partidas essas que servirão de preparação para o CAN-2023”, disse o treinador.
CONDE ACREDITA NO POTENCIAL DOS JOGADORES
O Seleccionador Nacional acredita no potencial dos jogadores que habitualmente integram as suas convocatórias e que estão na mira para fazer parte dos 23 para o CAN-2023, esperando que à altura da realização da competição estejam em melhores condições.
“Estamos diante de jogadores com muito talento que tem um historial de selecção desde as de base Sub-17, Sub-20 como o Fasistêncio, o Keyns, este é um sinal de que não restrinjo essa possibilidade a ninguém independentemente da idade, desde que tenham qualidade obviamente são bem vindo e estou aberto que novos jogadores se juntem a este grupo de trabalho porque existem jogadores que já estão na sua fase final da ligação com a selecção e é preciso rejuvenescer este grupo de trabalho, sendo importante manter grupo de jogadores experientes e fazer a simbiose, pelo que todos aqueles que têm qualidade tem a possibilidade de integrar a selecção”, comentou o Seleccionador Nacional.
Conde considerou que “ter um leque grande de jogadores é uma boa dor de cabeça para o selecionador e caberá a eles terem unhas para tocar guitarra e não dou nada a ninguém e eles devem fazer por merecer estar presente na convocatório, sendo que são jogadores muito polivalentes que dão outro tipo de garantias”. (LANCEMZ)